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Blog de simulações de negócios

Estudo de caso: Uso da Cesim AI pela Universidad del Pacífico (vídeo)

Postado por Equipe Cesim on Quarta-feira, Junho 04, 2025 | Duração de leitura: 6 min.

Entrevista com Alejandro Flores, Professor Sênior do Departamento de Administração, Vice-Decano de Administração da Faculdade de Administração de Empresas e membro do Centro de Pesquisa da Universidad del Pacífico (Lima, Peru), sobre o uso das Simulações Cesim e do Cesim AI, nosso assistente de IA generativa, em seus cursos.
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Transcrição da entrevista

Qual é a sua experiência no uso dos simuladores da Cesim?

Há oito anos venho utilizando os jogos de simulação da Cesim, fundamentalmente como complemento à atividade docente. Nós utilizamos o Cesim como um suporte muito sólido para desenvolver nos alunos a capacidade de tomar decisões. No entanto, essa capacidade decisória precisa estar acompanhada de teoria e de marcos conceituais que desenvolvemos previamente. Assim, uma vez que o aluno compreende esse arcabouço conceitual, convidamo-lo a participar do simulador. O simulador tem nos proporcionado uma contribuição significativa na compreensão do conceito de estratégia, da vantagem competitiva e de como alcançar uma posição de destaque em um setor. Isso porque os grupos formados dentro da simulação apresentam uma dinâmica altamente competitiva — algo que o Cesim consegue desenvolver muito bem, ao trazer à tona elementos que, possivelmente, não seriam observáveis em um estudo de caso escrito. O que encontramos nessa realidade simulada foi um espaço no qual o aluno aprende a reagir, a entender que não está sozinho no mercado, mas que há outros competidores buscando exatamente o mesmo objetivo. Dessa forma, o conceito de jogo de soma zero se torna concreto: o que eu perco, alguém mais ganha, pois está fazendo algo melhor do que nós. Nesse sentido, a dinâmica do curso, na sala de aula, é altamente competitiva. O fundamental é oferecer ao aluno a oportunidade de perceber que suas propostas, suas hipóteses sobre como o mercado vai reagir, podem se confirmar ou não. E quando há quatro ou cinco grupos disputando o mesmo mercado, rapidamente percebemos que isso exige mais de todos nós. E, ao sermos mais exigidos, temos que recorrer à teoria. Afinal, não há nada mais prático do que uma boa teoria. Se eu não conheço a teoria, posso inserir qualquer dado e, evidentemente, tudo dará errado. O que fazemos, então, é acompanhar e monitorar a evolução das decisões dos alunos, de modo que possamos observar como suas decisões vão melhorando — ou como o próprio mercado vai mudando ao longo do tempo.

Como as simulações afetam seus métodos de ensino e o engajamento dos alunos?

Sempre tive o desejo de que o aluno desenvolvesse suas habilidades. Um aluno de graduação no Peru, por exemplo, tem uma grade curricular de cinco anos e só pode fazer estágio a partir do quarto ano. Então, a pergunta que me fiz foi: “Como é possível que um aluno aprenda teoria por quatro anos sem fazer nada prático?” Por isso, fizemos um esforço para utilizar jogos. Usamos estudos de caso, usamos atividades com interpretação de papéis, mas nunca havíamos enfrentado situações em que o ambiente, a concorrência e as condições de mercado influenciassem diretamente. Não tínhamos essa dinâmica até começarmos a trabalhar com simulações e encontrarmos na Cesim esse espaço, esse apoio, esse parceiro, digamos assim, que nos ajudou muito a cobrir essa lacuna. Passar de um modelo estático, como o de um estudo de caso, para um modelo dinâmico exigiu, em primeiro lugar, muito entendimento sobre a simulação. E a principal mudança do ponto de vista educacional é a mudança de mentalidade do aluno. Em particular, acredito que a simulação permite integrar muitos dos conceitos que o aluno viu ao longo da graduação. O curso que ministro está situado na metade do programa. Começamos o terceiro ano ou a segunda parte do terceiro ano em um curso de cinco anos — estamos falando de um sexto ou sétimo ciclo em um total de dez. Nesse estágio, o aluno já cursou muitas disciplinas isoladas e correlacionadas, mas ainda não teve a oportunidade de integrá-las. Em nenhum momento ele teve a chance de dizer: “Vamos juntar todas essas peças. Estou na metade da graduação. Será que o que estou estudando faz sentido?” Com isso, os alunos acabam se apaixonando ainda mais pelo curso, pois percebem que são capazes de superar a concorrência ou que o ambiente está afetando seu desempenho significativamente.

Como o senhor integra as simulações ao conteúdo do curso?

Com base na estrutura básica do curso de 14 semanas, utilizamos 12 semanas para a tomada de decisões, incorporando inicialmente os temas teóricos e, em seguida, avançando com a simulação. Sim, alinhamos grande parte do conteúdo do curso ao que a simulação oferece. Ou seja, não é a simulação que define o curso. O que define o curso é o currículo, o conteúdo da disciplina, e a partir disso vamos incorporando elementos para que o aluno reflita.

Qual tem sido sua experiência com o uso do assistente de inteligência artificial da Cesim?

Temos utilizado o assistente porque, quando surgem situações em que os alunos não sabem o que fazer, perguntamos: “Para tal empresa, para tal grupo, para tal cor, em tal data, quais erros foram cometidos?” E o assistente de inteligência artificial identifica onde estão as áreas problemáticas. Também é possível perguntar: “Qual poderia ser uma solução possível para esse grupo?” Essa informação não é diretamente repassada ao aluno, mas, como professor, eu a utilizo para orientá-los, de modo que reconheçam o erro e possam retomar o caminho do crescimento, da expansão. Acredito que a inteligência artificial na simulação é um recurso interessante como apoio ao educador, pois proporciona liberdade para direcionar melhor o aluno em seu processo de aprendizagem. Já perguntei, por exemplo, ao assistente de inteligência artificial, quais são os conceitos básicos que o aluno deveria dominar para lidar com determinada fase do jogo. Ou seja, se deseja crescer, se quer entrar em uma nova tecnologia, é nesse momento que recorro à inteligência artificial para me orientar, fundamentalmente como um complemento.

Em quais tarefas o assistente de IA da Cesim se destaca?

Alguns alunos são entusiastas, outros reagem bem, e outros têm receio. Por medo, acabam não acessando o assistente e, ao não acessar, ficam para trás. E como precisam tomar decisões sobre muitos aspectos — não apenas definir preços, estimar demanda ou analisar a capacidade instalada —, mas também entender como analisar os dados da concorrência, esses alunos que não entram no sistema da simulação acabam se atrasando. É aí que a inteligência artificial tem me ajudado, permitindo perguntar: “Se isso está acontecendo, o que você recomenda para incentivar os alunos a começarem a melhorar?” Pessoalmente, considero a Cesim estimulante. O aluno pode ter certa aversão ao risco ou ao desconhecido, ou talvez tenha uma grande quantidade de dados e não saiba por onde começar; ou ainda, quando cursou disciplinas básicas como finanças ou contabilidade, pode não tê-las aprendido adequadamente. Assim, conseguimos identificar o que pode estar dando errado. Acredito que a IA pode, como mencionei, ajudar a definir quais conhecimentos o aluno deveria ter ou, pelo menos, revisar determinada área do saber. Após três rodadas de simulação, já é possível identificar uma tendência, e se essa tendência se mantém até a quinta rodada, posso perguntar à inteligência artificial: “De que está sofrendo esta empresa?” Pode ser, por exemplo, que a empresa “não tenha talento suficiente”. Então, é preciso buscar alguém — por exemplo, um gerente de operações, porque a produção está ruim. Ou talvez haja uma rotatividade muito alta de funcionários, o que exige buscar alguém para a área de recursos humanos. Ou ainda, todos os produtos lançados não estão vendendo, então é necessário um estrategista, alguém de marketing. É nesse ponto que tenho utilizado a IA da Cesim, especialmente para perguntar: “Quais recomendações você daria em termos de conhecimentos que o aluno deveria ter para tomar decisões importantes no próximo período?” Portanto, sim, acredito que ela me ajuda a abordar esses temas e a identificar em que áreas o aluno deve reforçar seu aprendizado e revisar conteúdos.

Que recomendação daria a educadores interessados em utilizar as simulações da Cesim?

Bom, antes de tudo, que percam a apreensão. Existe suporte online, há apoio por meio de videoconferência em tempo real, de forma síncrona, orientando sobre como usar, como atuar, como programar a simulação. Então, é nesse ponto que eu digo que é preciso deixar de lado as preocupações iniciais. É importante incentivar os professores a superar esse receio. Uma vez que se compreenda minimamente como a simulação funciona, eu recomendaria que os docentes primeiro pensem no curso em que desejam aplicá-la e de que maneira pretendem utilizá-la. Talvez, como a simulação é bastante flexível, o professor possa decidir usar apenas três rodadas de teste e três rodadas de decisão para tratar de um único tema específico. Por exemplo, como a concorrência reage ao preço. Assim, pode-se trabalhar temas de microeconomia, elasticidade, precificação — e reforçar somente esse aspecto. Isso é viável. Também posso usar para aprofundar o tema de recursos humanos, por exemplo, considerando o impacto da rotatividade e do aumento de salários. No entanto, como a simulação é abrangente por natureza — ou seja, quem conduz uma simulação da Cesim está gerenciando uma empresa em todas as suas dimensões —, pessoalmente, eu a utilizo como um suporte dentro de toda uma disciplina de estratégia. E isso me ajuda muito. Em terceiro lugar, eu diria que é fundamental oferecer bastante feedback ao aluno. O ponto principal é este: que o aluno não tenha medo da simulação, que não tenha receio de tomar decisões. Ou seja, “Não sei qual botão devo apertar.” Não se preocupe, isso não é um problema. O importante é refletir sobre como superar a concorrência. Por isso realizamos rodadas de prática, para reduzir o nível de tensão, de modo que o aluno possa experimentar, entrar no sistema e começar a dominar a simulação. Eu diria que o feedback é essencial para que o professor esteja próximo do aluno. Não se trata apenas de ativar a simulação e deixar que os alunos joguem para depois apenas analisar os resultados. Pessoalmente, acredito que é possível extrair muito mais do aluno quando se oferece retorno e o aluno pergunta: “Mas por quê?”, e o professor explica — e, nesse momento, o aluno compreende e passa a entender o que está acontecendo.

Tags: Educador 2.0, inteligência artificial

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