Olá, professores! O novo ano acadêmico acabou de começar e você está pensando em incorporar jogos de simulações de negócios nas suas aulas ou treinamentos? Seja um iniciante ou um usurário experiente de jogos de simulações, nós entendemos que você busca pelas melhores estratégias para assegurar uma integração tranquila e, assim, garantir o maior benefício.
Nós queremos ajudá-lo a melhorar a qualidade e efetividade da educação; então, vamos mostrar algumas estratégias de ensino de simulações de negócios neste post.
Este post reflete sobre o artigo escrito por Tim Rogmas, que é professor assistente na Faculdade de Negócios da Universidade de Zayed, e utiliza o Cesim Global Challenge (jogo de gestão de negócios internacionais) em suas aulas. O texto foi publicado pela Academy of International Business Insights Volume 16 Issue 2 (2016).
1. Alinhe a simulação aos objetivos de aprendizado
Como há muitas decisões a serem tomadas em um jogo de simulação de negócios, os instrutores precisam decidir quais áreas devem ser enfatizadas, colocadas em segundo plano, ou ignoradas. No Global Challenge, por exemplo, há decisões acerca de demanda, produção, recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento, logística, impostos, preços de transferência e finanças.
É importante que os instrutores identifiquem os objetivos de aprendizado e usem as simulações como uma ferramenta para alcançá-los. Rogmas sugere que o alinhamento pode ser assegurado com uma sessão de análise antes e durante o jogo, e uma sessão de discussão após cada rodada.
Um exemplo interessante é o da Escola de Negócios Aston, que moldou os módulos do Global Challenge para concentrar o jogo em áreas-chave. Com o objetivo de aprendizado definido, os instrutores da Aston implementaram diversos cenários e desafios na simulação para que, assim, os alunos aprendessem sobre a importância de ética, responsabilidade social e recursos humanos dentro de uma empresa. Assim como na Aston, a maioria dos usuários Cesim considera o escopo de simulações bastante adequado, pois permite que os jogos sejam alinhados às especificidades de cada curso.
2. Introduza complexidade passo a passo
Simulações de negócios podem ser bastante complexas para estudantes, especialmente para aqueles sem muita experiência em negócios. Os instrutores podem, então, atrasar a inserção de certas funções no jogo para fazer com que a simulação se encaixe melhor no perfil dos alunos. Assim, cada rodada pode ter um objetivo especifico de aprendizado.
Os jogos Cesim oferecem a possibilidade de customização para instrutores adaptarem a tomada de decisões e definirem o nível de complexidade. Há diversos módulos que podem ser habilitados e desabilitados no Global Challenge; desse modo, os instrutores podem oferecer a melhor experiência em simulações de negócios para seus alunos.
Também é recomendado que os instrutores conduzam de uma a três rodadas práticas para que os alunos se familiarizem com o ambiente de negócios e o processo de tomada de decisões, e, quem sabe, já elaborem uma estratégia vencedora.
3. Conheça o jogo antes da aula
Para líderes acadêmicos que são novos nas simulações intuitivas, os materiais disponibilizados pelos desenvolvedores são excelentes recursos para oferecer um melhor entendimento dos jogos de negócios. Na Cesim, nós não só temos uma coleção de guias, webnários, vídeos e manuais para te ajudar a começar, como também uma equipe disponível para responder às suas dúvidas e te guiar através da simulação na língua de sua escolha. Entre nossos usuários, 90% consideram nossos materiais e equipe de suporte altamente úteis para o esclarecimento e na resolução de problemas.
4. Facilite o aprendizado como um guia
Ao introduzir uma nova ferramenta de ensino no seu curso ou treinamento, você pode se perguntar qual o papel do instrutor no decorrer de um jogo de simulação e como ajudar os alunos a usufruírem o máximo da experiência. Tim Rogmans sugere que o instrutor pode agir como um guia, que vai mostrar aos estudantes as consequências de determinadas ações e ligar essa análise aos objetivos de aprendizado do curso.
O professor de Gerenciamento Estratégico na Grenoble Ecole de Management, Olivier Cateura, conta que ele e seus alunos passaram um bom tempo entendendo como analisar o jogo e identificando as melhores práticas para a estratégia competitiva. “Ao final da semana, eles aprenderam muito, sobre estratégia, finanças, gestão de recursos humanos, e cadeia de abastecimento”. A professora Sylvie Humbert, do Grenoble Institute of Technology (INP Genoble) afirma que a instituição procura aconselhar os estudantes, mais do que dizer a eles exatamente o que fazer. “Nós também sugerimos que eles tentem e errem para melhorar”.
5. Inclua a simulação na avaliação
Para Rogmas, uma maneira direta de manter os alunos engajados e motivados no jogo é recompensá-los conforme o ranking da simulação. Ou, ainda, os instrutores podem definir uma série de critérios vencedores e comunicar aos alunos sobre as medidas.
Rogmas ainda alerta que o desemprenho no jogo nem sempre reflete no aprendizado e entendimento. Portanto, quando o professor decide avaliar o aluno com base no jogo de simulação, ele deve levar em conta o modo o qual a equipe desenvolver sua estratégia, e não somente de acordo com o posicionamento no ranking. Por isso, é válido incluir outros métodos de avaliação, como provas, produção de artigos e apresentações em grupo. As simulações Cesim também incluem a função “provas”, na qual os instrutores podem elaborar perguntas sobre a simulação para medir o conhecimento dos alunos.
6. Explore o modelo
A última estratégia sugerida por Rogmas deve ocorrer ao final do jogo, com uma discussão sobre os parâmetros da simulação para que os alunos reflitam sobre o comportamento do jogo. Mesmo que a simulação represente um modelo simplificado da realidade, ela permite que os aprendizes foquem em variáveis específicas e relacionem as lições aprendidas com o mundo real dos negócios.
Nas simulações de negócios Cesim, cada rodada tem um cenário diferente, baseado em parâmetros que formam uma base para calcular resultados no mercado. Os parâmetros já estão pré-definidos para o caso padrão quando um curso é criado, mas também é possível alterar esses dados, reescrever os cenários de mercado e, enfim, criar um caso personalizado para seu curso ou treinamento.
Esperamos que essas dicas sirvam para melhorar as suas estratégias de ensino! Boas aulas!
